Albert Einstein era e Chico Buarque é. Dizem que até a
Madonna também faz parte do grupo! Estamos falando de pessoas com quociente de
inteligência acima da média, os chamados superdotados!
Michael Jackson também era considerado um menino prodígio. O talento para a música apareceu cedo. Aos 5 anos, já cantava e fazia coreografias fantásticas. Mas a cobrança que sofria do pai pode ter deixado marcas na personalidade de Michael, como a necessidade de parecer uma pessoa que ele não era.
Michael Jackson também era considerado um menino prodígio. O talento para a música apareceu cedo. Aos 5 anos, já cantava e fazia coreografias fantásticas. Mas a cobrança que sofria do pai pode ter deixado marcas na personalidade de Michael, como a necessidade de parecer uma pessoa que ele não era.
Você deve conhecer alguma criança conhecida como "pequena notável" ou superdotada.
Pois a vida delas não é um completo mar de rosas.
Eles enfrentam uma série de dificuldades por terem inteligência acima da média e se destacar entre os colegas da mesma idade.
Os pais ficam orgulhosos, mas se preocupam muito em encontrar a melhor educação para os filhos.
O ano de 2006 foi considerado o ano dos superdotados pelo
governo, que decidiu criar núcleos de atendimento a essas crianças.
O objetivo é evitar que elas sofram exclusão.
Uma das preocupações dos pais de superdotados é justamente evitar que
seus filhos sofram preconceito na escola ou entre os amigos.
A neuropediatra Márcia
Teixeira, , que também foi uma criança superdotada e hoje é uma grande
especialista no assunto nos fala sobre isso.
Ela é coordenadora de um grupo de orientação a superdotados em uma associação mundial.
Uma das funções é esclarecer dúvidas dos pais, de professores e ajudar a
aplicar formulários para diagnosticar crianças superdotadas.
Segundo a neuropediatra, há vários critérios para identificar
superdotados: a presença de altas habilidades, de altos desempenhos em
áreas específicas e conjuntas, envolvimento e concentração, motivação e
criatividade.
Crianças superdotadas começam a falar muito cedo, com vocabulário rico e
se expressam de maneira clara, colocando sempre o que sentem.
Sabe-se que há um componente genético na formação do superdotado. Mas há
outros fatores, como um maior número de interligações entre os
neurônios no cérebro dos superdotados. Também influenciam: a qualidade
de vida, acesso à informação e oportunidade de desenvolvimento
cognitivo.
O superdotado sofre muito preconceito. Ser "geninho" pode causar
isolamento por parte das outras crianças. Por isso, o método que vem
sendo aplicado é conhecido como enriquecimento. Por meio dele, a criança
continua com a turma escolar de mesma idade e aprende a mesma matéria. O
que a diferencia das outras é que há um maior aprofundamento daquilo
que a turma aprende.
Tirar a criança do grupo, mudar de escola ou passá-la para uma turma
mais avançada é segregação e isso pode causar problemas emocionais e de
exclusão.
No Brasil, foram identificadas, segundo o censo escolar de 2005, 1980
crianças superdotadas em todo país. Esse número não pode ser considerado
como oficial porque essa área é ainda pouco conhecida pelos
professores.
Estima-se que existam muitas outras crianças com altas habilidades ainda não identificadas.
E-mail: marcia@mensa.org.br
Fonte: Rede Globo - Mais Você - Variedades
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